Em Garanhuns, Ruber Neto flagra possível peculato e improbidade administrativa por parte da prefeitura

Nesta sexta-feira (16), o vereador Ruber Neto realizou uma ação de fiscalização no bairro do Viana e Moura, em Garanhuns, e postou um vídeo em suas redes sociais denunciando possível crime de peculato e ato de improbidade administrativa pela Prefeitura Municipal. Nas imagens, um caminhão caçamba oficial da gestão municipal despeja o que aparenta ser barro em frente a um estabelecimento privado, sem qualquer justificativa pública para o uso do maquinário e recursos públicos.

O parlamentar abordou o motorista, identificado apenas como Miguel, que admitiu ter recebido ordens de alguém chamado Francisco, autorizado pelo diretor da Secretaria de Obras, para levar o material até aquele endereço. Ao notar que estava sendo filmado, o servidor voltou ao caminhão e saiu do local.

Em seguida, o vereador questionou a pessoa que recebeu o barro. O homem, que não se identificou, confirmou ter recebido o material da Prefeitura, mas negou-se a dar mais detalhes, iniciando um acalorado debate com o vereador que buscava mais informações sobre o flagrante.

Veja o vídeo neste link: https://www.instagram.com/p/DJuiJ3kxSt-/

Na descrição do vídeo, Ruber Neto destacou: “Provas gravadas em flagrante e encaminhadas para os órgãos de controle. Sempre irei fazer a minha parte e lutarei para acabar com crimes como esse em nosso município, e que todos os culpados, sem exceção, sejam condenados e paguem pelo crime. Esse será apenas o primeiro de uma série de flagrantes que iremos fazer em breve. Vamos mostrar o que estão tentando esconder.”

O vereador explica ainda os conceitos legais envolvidos: peculato é o “desvio de dinheiro público ou de coisa móvel, por abuso de confiança, para proveito próprio ou alheio”; já a improbidade administrativa abrange atos que violam os princípios da administração pública, como legalidade, impessoalidade e eficiência. As denúncias serão encaminhadas ao Ministério Público, ao Tribunal de Contas e demais órgãos competentes, na expectativa de que sejam apuradas até as últimas consequências.

Foto: Divulgação

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