Deputados do PL querem instituir multas a quem usar indevidamente o SUS com bebês reborn

Deputados do PL têm se articulado para apresentar projetos que coíbam o uso indevido do Sistema Único de Saúde (SUS) por pessoas que simulam atendimentos com bonecos “reborn”, réplicas hiper-realistas de recém-nascidos.

A movimentação ocorre após relatos em diversas cidades do país, onde mulheres teriam tentado acessar serviços de saúde ou prioridade em filas utilizando os bonecos como se fossem bebês reais.

A bancada estuda apresentar uma proposta que autorize a aplicação de multas e sanções administrativas contra quem utilizar equipamentos públicos de saúde de forma indevida ou causar tumulto em atendimentos por simulação de emergência com bonecos.

A justificativa, segundo os deputados, é a de preservar a integridade dos serviços prestados pelo SUS e evitar que situações desse tipo sobrecarreguem equipes médicas ou comprometam a prioridade de atendimento a casos reais.

“Não se trata de julgamento pessoal. O problema é quando uma ação como essa passa a interferir no bom funcionamento do sistema de saúde pública. O SUS é para quem precisa de verdade”, afirmou um dos articuladores da proposta.

A polêmica envolvendo os “reborns” ganhou repercussão nas redes sociais nos últimos meses. A Prefeitura de Curitiba, por exemplo, chegou a emitir nota oficial esclarecendo que “reborns são fofos, mas não garantem lugar no amarelinho”, em referência aos assentos preferenciais.

A proposta ainda está em fase de redação, mas já conta com apoio de integrantes da Frente Parlamentar da Saúde e de outros deputados da oposição, tanto na Câmara dos Deputados quanto em Assembléia Legislativas dos Estados.

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